segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Vagabond #6 #7 #8 - Takehiko Inoue

Adoro histórias de samurais. Adoro os trajes japoneses. Adoro os costumes dessa época, Adoro todo o misticismo que envolve o samurai. Adoro essa conexão do samurai com a natureza, com o universo. A humildade, a honra. Enfim, tem sido fantástico ler Vagabond.

Mesmo para um leigo é fácil notar como é lindo o desenho do autor Takehiko Inoue. É de chamar a atenção! E acho muito divertido as conversas off com o leitor, entre um capítulo e outro. As vezes é uma curiosidade ou algo engraçado. Muito bom!

Esses volumes contam o arco que eu mais gostei até aqui, incrivelmente surpreendente e emocionante. Takezo já percorreu um caminho bem difícil para se tornar o melhor samurai. Enfrentou dois grandes adversários: Yoshioka Denshichirõ (falo desse arco aqui) e Inshun, o lanceiro do templo Hozoin. O primeiro teve seu desfecho adiado, e o segundo foi um combate espetacular.

Todo esse arco do templo Hozoin é formidável, o desenrolar inusitado do primeiro embate entre Takezo e Ishum foi incrível. Na verdade, os dois confrontos foram maravilhosos. Destaco a mudança da narrativa após o final do segundo duelo. Pois Inshun é apresentado na história como samurai invencível, inatingível. Ele é um personagem distante para Takezo e para o leitor também. Mas, em momento crucial, esse afastamento é desfeito e então somos apresentados ao verdadeiro Inshun. Magnífico! Depois de ler 8 volumes, pela primeira vez sentirei falta de um personagem.

Acho muito interessante que em diversos momentos vejo qualidades em Takezo, mas logo essas qualidades são desfeitas, se tornam fraqueza. Sinto que estou crescendo junto com Takezo, pois a lições que ele aprende, eu também aprendo. Posso enxergar o grande samurai que Takezo se tornará.

Pretendia enfatizar como foi boa a ausência de Matahachi, pois não gosto dele. Mas acontece ele faz uma aparição surpresa e surpreendente no último volume, que deixou um gostinho de quero mais.

A cada volume, sinto que cada arco da história de Vagabond vai superar o anterior. Que assim seja!

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