A história é narrada a partir do ponto de vista de 9 personagens, que dão nome aos seus respectivos capítulos. Estes, são costurados uns nos outros pela aparição de um objeto misterioso, o tal alforge do título, que exerce influência significativa nas vidas desses personagens.

Outra aspecto que chama atenção é o fato de os personagens não terem nomes, mas rótulos: o ladrão, o cambista, o religioso, etc. Esse aspecto me fez refletir sobre os meus preconceitos e como as vezes classificamos as pessoas e nos impedimos de nos conhecer particularmente. Pensei assim principalmente depois de ler o capítulo do personagem chamado de religioso, sendo ele odioso, não me despertou vontade de lê-lo. Inclusive parei de ler o livro por uns dias, achando ruim ter um capítulo todo dedicado ao personagem que menos gostava. E que grande surpresa foi, acabou sendo um dos melhores capítulos do livro, junto com o do cambista, que também sofria da mesma má impressão de minha parte.
Um comentário a parte para esta edição da TAG Curadoria. Belíssima! tornou-se o livro mais lindo da minha estante. As ilustrações são tão bonitas que dá vontade de arrancar e botar num quadro na parede. É realmente especial ler um livro que teve uma edição tão cuidadosa.
Uma dica para os que forem ler: esqueçam o sumário e descubram no decorrer da leitura quem serão os personagens donos dos 9 capítulos. Pra mim foi uma surpresa a cada virada de capítulo, principalmente no último.
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