Agilulfo
Emo Bertrandino dos Guildiverni e dos Altri de Corbentraz e Sura, cavaleiro de
Selimpa Citeriore e Fez, é um paladino do exército de Carlos Magno, cumpre sua
função com extremo rigor e competência. Possui uma armadura branca, a mais
limpa de todo o batalhão. Eficiente, executa suas atribuições com perfeição e
diligencia as tarefas dos outros com primor, age sempre para o bem do exército.
Agilulfo, um exemplo de cavaleiro, possui apenas um defeito: não existe! Por baixo do elmo, nada. A sua armadura branca
caminha vazia.
Esse
romance de Italo Calvino guarda semelhanças com Dom Quixote, de Cervantes. Dois
honrados cavaleiros que enfrentam uma jornada de aventuras, batalhas e muita
falta de sentido. Sátiras dos romances de cavalaria, essas duas obras são clássicos
da literatura mundial.
“Agilulfo pareceu hesitar um momento, depois com mão firme e lenta ergueu a viseira. Vazia o elmo. Na armadura branca com penacho iridescente não havia ninguém.- Ora, ora! Cada uma que se vê! – disse Carlos Magno. – E como é que está servindo, se não existe?- Com força de vontade – respondeu Agilulfo - e fé em nossa santa causa!
Vi pouco de resenha no texto. Resenhas avaliam uma obra, e não apenas a descrevem. Tentem aprimorar isso :)
ResponderExcluirReli o texto e constatei que suas observações estão corretas. Acrescentei algumas linhas no final, espero que tenha melhorado. Obrigada pela sua contribuição.
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