Neste livro, Jane Austen bate na cara da sociedade inglesa
do século 18 com muita graciosidade.
Emma Woodhouse é a jovem protagonista, rica, bem nascida,
bem educada. Exerce muita influencia na sociedade da pequena Hughbury (um
vilarejo que fica nos arredores de Londres – cerca de 2h de cavalo). Mas Emma tem pensamentos e opiniões pouco
convencionais para a época, ela não quer se casar, por exemplo. Ela também
gosta muito de uma fofoca, e tem muito interesse na vida dos outros. Emma foge um pouco da típica heroína, pois tem
falhas de caráter, preconceito social e age de forma inadequada em alguns
momentos.

A rotina fútil dos ricos e nobres daquela época, e os
pensamentos preconceituosos são escancarados em quase todas as páginas. Em
Emma, Jane Austen reflete sobre a submissão feminina, a futilidade da burguesia,
os preconceitos sociais, a falsidade das pessoas, relações de interesse e,
claro, sobre amor, e paixão, e romance...
Sem dúvida, o livro mais engraçado de Jane Austen. As falas do senhor Woodhouse, pai da protagonista,
são hilárias. Adoro os personagens
coadjuvantes de Jane Austen, aqui destaco também o cunhado de Emma, John Knightley e a esposa do vigário, Sra. Elton. O papel
de cupido que Emma assume para casar a amiga também rende muita diversão.
Tenho que dizer que me identifiquei bastante com a
protagonista.
Melhor momento: quando o Sr. Woodhouse entra em ação.
"A senhora está melhor colocada aqui, foi feita para ser esposa, não governanta. Mas estava se preparando para ser uma esposa perfeita o tempo todo que ficou em Hartfield. Pode não ter dado a Emma uma completa educação, como parecia prometer a sua posição, no entanto recebeu excelente educação por parte dela, que a ensinou a ter a qualidade principal para o casamento, que é anular a própria vontade e fazer tudo que é ordenado. " Sr. Knightley conversando com Sra. Weston
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