sábado, 8 de março de 2014

Emma - Jane Austen

Neste livro, Jane Austen bate na cara da sociedade inglesa do século 18 com muita graciosidade.

Emma Woodhouse é a jovem protagonista, rica, bem nascida, bem educada. Exerce muita influencia na sociedade da pequena Hughbury (um vilarejo que fica nos arredores de Londres – cerca de 2h de cavalo).  Mas Emma tem pensamentos e opiniões pouco convencionais para a época, ela não quer se casar, por exemplo. Ela também gosta muito de uma fofoca, e tem muito interesse na vida dos outros.  Emma foge um pouco da típica heroína, pois tem falhas de caráter, preconceito social e age de forma inadequada em alguns momentos.

A rotina fútil dos ricos e nobres daquela época, e os pensamentos preconceituosos são escancarados em quase todas as páginas. Em Emma, Jane Austen reflete sobre a submissão feminina, a futilidade da burguesia, os preconceitos sociais, a falsidade das pessoas, relações de interesse e, claro, sobre amor, e paixão, e romance...

Sem dúvida, o livro mais engraçado de Jane Austen.  As falas do senhor Woodhouse, pai da protagonista, são hilárias.  Adoro os personagens coadjuvantes de Jane Austen, aqui destaco também o cunhado de Emma, John Knightley e a esposa do vigário, Sra. Elton. O papel de cupido que Emma assume para casar a amiga também rende muita diversão.  

Tenho que dizer que me identifiquei bastante com a protagonista. 

Melhor momento: quando o Sr. Woodhouse entra em ação.

"A senhora está melhor colocada aqui, foi feita para ser esposa, não governanta. Mas estava se preparando para ser uma esposa perfeita o tempo todo que ficou em Hartfield. Pode não ter dado a Emma uma completa educação, como parecia prometer a sua posição, no entanto recebeu excelente educação por parte dela, que a ensinou a ter a qualidade principal para o casamento, que é anular a própria vontade e fazer tudo que é ordenado. " Sr. Knightley conversando com Sra. Weston

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