
O livro é incrivelmente
revelador, a ponto de me fazer concordar que as mulheres não são as únicas vítimas
dessa desigualdade de gêneros. Os homens também são escravos de estereótipos de
masculinidade. O feminismo não é uma luta apenas de mulheres para mulheres, mas
de todos aqueles que buscam viver num mundo mais justo, civilizado,
culturalmente e socialmente desenvolvido.
Em certo
momento, a autora traz à tona um pensamento que nunca tinha me ocorrido antes.
Ela questiona o que é normalidade no nosso cotidiano. Determinada situação não
deve ser considerada normal só por que se repete todos os dias. A partir desse
pensamento, passei a analisar cenas do meu dia a dia, e realmente, tem coisas erradas
que nos deparamos que, pela repetição, nos acostumamos, e passam a ser encaradas
como fatos normais. Tentarei não cair nesta armadilha daqui para frente. Devemos
sempre questionar a nossa realidade e as nossas ações.
"O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero."
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