Livro bobinho, que se sustenta a base de melodrama e erotismo. O meu interesse por essa leitura foi por que adoro romances históricos e sagas familiares. Sou apaixonada por
Cem anos de solidão e
Espaço terrestre -
Gabriel Garcia Marques e
Gilvan Lemos (se alguém souber de mais livros nesse estilo me avise) - O duque e eu, na verdade, é o primeiro de uma série chamada
The Bridgertons, que conta como foi o casamento dos oito filhos da família Bridgertons. Tem árvore genealógica e tudo.

Mas o texto é fraco, sem nenhum refinamento. Os diálogos são rasos e os personagens são privados de carisma. Desconfio que a reconstituição histórica seja falha, ou talvez muito superficial. Existe uma corrente de leitores dessa série que alardeia semelhanças com a grande
Jane Austen. Não vejo essa semelhança toda, na verdade, não vejo semelhança alguma.
O enredo prometia alguma coisa interessante, mas tomou um rumo completamente inesperado. Principia com uma historinha inocente, e teria funcionado para mim se continuasse nesse rumo, mas culmina num dramalhão chato e exagerado.
Mas existe um lado bom, os capítulos se inciam com trechos de uma coluna de fofoca, uma autora anônima que entrega os podres da sociedade londrina da época. Achei bem bolado e divertido.
Por ser um texto insipiente e exigir pouco do leitor, a leitura corre muito rápido e quando se dá conta, o livro acabou, nem dá tempo de pensar em abandonar. Fiquei curiosa para saber como será o casamento de cada membro da família, e também quero saber quem é essa fofoqueira anônima, mas não penso em continuar a série.
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