Esse foi um livro que me deixou com muita expectativa, pois
já tinha ouvido falar das histórias do rei de amarelo e estava curiosíssima
para lê-las. Além disso, vi a excelente primeira temporada da série norte americana True
Detective, que me deixou ainda mais animada para conhecer essa mitologia. Acho
que a expectativa atrapalhou a leitura, pois o livro foi apenas mediano e a
leitura se arrastou por muitas semanas.
Porém, os quatro contos que rodeiam a mitologia do rei de
amarelo são impressionantes. Se o livro fosse composto apenas dessas quatro histórias,
seria um livro inesquecível.
Esses contos mostram as consequências sofridas pelos personagens que se atreveram a ler a famosa e diabólica peça teatral O Rei de amarelo, que deixa os seus leitores loucos. Esta peça é fictícia, e existe apenas no universo desses quatro contos. Aos leitores do livro de Chambers, é possível conhecer trechos curtos dessa peça aterrorizante, o que eu achei ser uma decisão muito prudente do autor =D
Na minha edição, os quatro primeiros contos do livro são de terror e tem a peça o rei de amarelo como elemento central. E são sensacionais. Já os seis contos restantes são ruins e cansativos. Contam histórias de gêneros variados, que vão do surreal ao sentimentalismo. Foi um balaio de gato chato de ler. Principalmente para quem esperava por mais histórias de terror, na mesma qualidade das primeiras. Mesmo assim, posso destacar dois contos que não foram tão ruins assim: A Rua dos quatro ventos e A Demoiselle d’Ys. Ambos com uma faceta meio sobrenatural/fantástica.
Não posso esquecer de comentar a introdução escrita por Carlos Orsi e a edição do livro. A primeira, muito interessante e nos deixa prontos para a leitura. Já a segunda, não é lá essas coisas, pois comete o erro (grave, no meu conceito) de colocar as notas no fim do capítulo. O que torna tudo mais difícil e trabalhoso.
Por fim, não classifico esse livro como ruim, tendo em vista o poder dos primeiros contos. Mas, não posso deixar de assinalar que os demais contos diminuem a qualidade da obra no geral.
Trago dois extratos, o primeiro da peça, e outro do livro:

Esses contos mostram as consequências sofridas pelos personagens que se atreveram a ler a famosa e diabólica peça teatral O Rei de amarelo, que deixa os seus leitores loucos. Esta peça é fictícia, e existe apenas no universo desses quatro contos. Aos leitores do livro de Chambers, é possível conhecer trechos curtos dessa peça aterrorizante, o que eu achei ser uma decisão muito prudente do autor =D
Na minha edição, os quatro primeiros contos do livro são de terror e tem a peça o rei de amarelo como elemento central. E são sensacionais. Já os seis contos restantes são ruins e cansativos. Contam histórias de gêneros variados, que vão do surreal ao sentimentalismo. Foi um balaio de gato chato de ler. Principalmente para quem esperava por mais histórias de terror, na mesma qualidade das primeiras. Mesmo assim, posso destacar dois contos que não foram tão ruins assim: A Rua dos quatro ventos e A Demoiselle d’Ys. Ambos com uma faceta meio sobrenatural/fantástica.
Não posso esquecer de comentar a introdução escrita por Carlos Orsi e a edição do livro. A primeira, muito interessante e nos deixa prontos para a leitura. Já a segunda, não é lá essas coisas, pois comete o erro (grave, no meu conceito) de colocar as notas no fim do capítulo. O que torna tudo mais difícil e trabalhoso.
Por fim, não classifico esse livro como ruim, tendo em vista o poder dos primeiros contos. Mas, não posso deixar de assinalar que os demais contos diminuem a qualidade da obra no geral.
Trago dois extratos, o primeiro da peça, e outro do livro:
"Não zombemos dos loucos, sua insanidade dura mais tempo que a nossa... Eis aí toda a diferença."
"Eu estava arrasado após três noites de sofrimento físico e pertubações mentais: a última havia sido a pior, e foram um corpo exausto e uma mente entorpecida, apesar de extremamente sensível, que levei à minha igreja favorita para curar. Pois eu tinha lido O Rei de Amarelo."
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