No dia primeiro de maio se comemora o dia da Literatura Nacional. Em homenagem a esse dia, posto um TOP 3 com os meus livros preferidos.
Olhai os lírios do campo, de Érico Verissimo - Esse livro é especial pra mim, foi muito importante na minha vida e já apareceu por aqui nesse texto. A primeira parte do livro é muito triste, difícil se apegar a Eugênio, o protagonista. Já Olivia é pura inspiração. O final chocante da primeira parte me deixou muito angustiada, mas no clima certo para os novos rumos da segunda parte. Está em tempo de uma releitura. Sou muito fã de Érico Verissimo e tudo que leio dele me cativa de formas diferentes. Estou com projeto de ler toda a obra dele, em especial a série O Tempo e o Vento (assim que diminuir o preço eu compro).
São Bernardo, de Graciliano Ramos - Acho que esse livro foi o mais triste que li em toda a minha vida. Dá pra sentir a tristeza e o arrependimento de Paulo Honório disfarçados nas entrelinhas. Só assim é possível sentir algum tipo de afeição por esse personagem. Percebo agora um certo tipo de aproximação entre essa obra e Olhai os lírios do campo. Interessante! Mais um motivo para releitura.
Cazuza, de Viriato Correia - O livro da minha infância. Acho que esse livro detém o maior número de releituras da minha vida. Os capítulos são curtos e dá pra ler fora de ordem. Acho que a melhor fase para conhecê-lo é justamente no período escolar, acompanhando a vida do protagonista e refletindo sobre a própria. Esse livro também já apareceu por aqui, no mesmo link lá de cima. É um livro que permitiu que eu crescesse com ele e o trouxesse para vários momentos da minha vida. E que ainda trago comigo.
Menções honrosas: Não sou uma pessoa de poesia. Acho que tenho preguiça e má vontade. Mas Gonçalves Dias me cativou facinho com dois poemas, o belíssimo e tristíssimo I-Juca Pirama, e o também belíssimo e tristíssimo Ainda uma vez, adeus. Volta e meia, pego esses dois para reler e chorar. Paixões antigas!
Essa foi minha listinha. Confesso que teria dificuldade de fazer um top 10, pois percebi que não leio muito literatura brasileira. Um equívoco que precisa ser corrigido urgentemente.
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