sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Orange - Ichigo Takano (5 volumes)

Orange é um mangá curto, de apenas 5 volumes,  ambientado numa escola no interior do Japão.

A história começa com a chegada de uma carta do futuro, recebida pela protagonista Naho. Nesse mesmo dia, um aluno novato chamado Kakeru é apresentado na classe de Naho.  A carta do futuro trata justamente de Kakeru e dos arrependimentos da Naho do futuro, que foi incapaz de ajudar Kakeru e não conseguiu impedir que ele cometesse suicídio, meses depois.

Com a ajuda da carta do futuro, Naho precisa fazer de tudo para tornar a vida de Kakeru mais feliz, e vai, aos poucos, mudando o futuro dele (e o dela também), para evitar que a vida dele tenha o fim trágico alertado na carta.

Não gosto muito de dramas, prefiro correr de histórias que envolvem lágrimas e mortes. Mas esse mangá me chamou a atenção pelo debate sobre viagens no tempo, universos paralelos e paradoxo temporal, provocados pelo aparecimento da tal carta do futuro. Embora esse não seja o tema principal do mangá, e a explicação final sobre a carta ter deixado a desejar, a leitura foi divertida.

E o mangá é mto fofo! Naho é uma menininha que ainda não sabe expressar os seus sentimentos e se vê forçada a amadurecer mais rápido, a fim de ajudar o amigo a não morrer.  É um manga um pouco angustiante também, pois não sabemos se no fim ela conseguirá ou não salvar o amigo. A força da amizade verdadeira é o motor principal dessa história, o que ajudar a diminuir o peso do tema suicídio, dando ao mangá um ar mais leve e mais ameno.

Ao tentar dar um final feliz a história do amigo, Naho também aprende a importância de tratar bem as pessoas, de se esforçar e dar o seu melhor todos os dias. E também descobre que são as pequenas coisas que realmente importam, pequenos gestos, como um sorriso ou um bom dia, podem fazer a diferença na vida de outra pessoa.

Como toda boa história, Orange tem uns pontos negativos. Um lugar comum aqui, uma pieguice acolá, mas que de forma alguma vão estragar a leitura, e também não vão obstruir a cascata de lágrimas que aguardam o leitor no fim do quinto volume. 

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